A actual Região Demarcada dos Vinhos Verdes estende-se por todo o noroeste do país, na zona tradicionalmente conhecida como Entre-Douro-e-Minho.
Tem como limites, a norte, o rio Minho (fronteira com a Galiza), a nascente e a sul zonas montanhosas, que constituem a separação natural entre o Entre-Douro-e-Minho Atlântico e as zonas do país mais interiores, de características mais mediterrânicas, e por último, o Oceano Atlântico que constitui o seu limite a poente.
A área de produção do vinho Minho, indicação geográfica, corresponde exactamente à de produção do Vinho Verde, sendo que, cada vinha pode dar origem a um Vinho Verde ou a um Minho.
Orograficamente, a região apresenta-se como "um vasto anfiteatro que, da orla marítima, se eleva gradualmente para o interior" (Amorim Girão), expondo toda a zona à influência do oceano Atlântico, fenómeno reforçado pela orientação dos vales dos principais rios, que correndo de nascente para poente facilitam a penetração dos ventos marítimos.
As vinhas, que se caracterizam pela sua grande expansão vegetativa, em formas diversas de condução, ocupam uma área de 21 mil hectares e correspondem a 15% da área vitícola nacional.
Questões de ordem cultural, microclimas, tipos de vinho, encepamentos e modos de condução das vinhas levaram à divisão da Região Demarcada dos Vinhos Verdes em nove sub-regiões: Amarante, Ave, Baião, Basto, Cávado, Lima, Monção e Melgaço, Paiva, Sousa.